Lá vem ela na roda
Na roda da cadeira
Da cadeira de rodas.
Lá vem ela com alguém atrás
Empurrando uma vida
A quem sozinha não faz.
Apática, distraída
O mundo lhe é apresentado numa corrida
Corrida de rodas
Em sua cadeira rodante
Onde está o sorriso daquela que não caminha?
Deixou pelo caminho a alegria de viver
Onde está o sorriso daquela que não anda?
Deixou na estrada
Junto ao motorista apressado e seu pai alcoolizado.
Há uma melancolia quando pensamos em cadeirantes. Acho isso errado, afinal. Devemos nos penalizar daqueles que a os tornaram assim, quando isso não for fruto de alguma patologia. Enfim, belo poema.
ResponderExcluirÉ seu ?
Beijos, seguindo.. se puder segue ?
http://minhafrankness.blogspot.com/
Obrigado pelas palavras "vizinha"! Retribuindo sua visita e sempre que der visitarei essa biblioteca de versos...
ResponderExcluirA prosa é apenas uma conversa, leva-se com jeitinho... Mas a poesia é um dom, e você o tem maravilhosamente. Tornando-me sua fã :D
ResponderExcluirSucesso!
O mundo gira feito roda gigante. Dentro da roda estamos nós. Cada ser com a sua roda de limitações, superações... Deus deu a cada um uma roda. Seja ela qual for, sempre temos uma roda em comum: a da criatividade. A sua, minha cara Isabella Ballego, já deu pra perceber que é a poesia. Te seguindo.
ResponderExcluirNão gostei, se vc me conhecesse este poema seria feliz!
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